sexta-feira, 17 de junho de 2011

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O Geógrafo e o Geoprocessamento

  • sexta-feira, 17 de junho de 2011
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  • O mundo tem se tornado cada vez mais informatizado e conectado. Hoje quem não possui um e-mail? Facebook? Até mesmo um computador em casa? A imensa maioria tem alguma ligação, por menor que seja, com o mundo virtual.

    E não é diferente quando tratamos do mundo profissional. Uma simples apresentação de projeto feita no PowerPoint ou programa similar, cursos e palestras feitos à distância utilizando vídeo conferência, a divulgação de algum trabalho na internet através de vídeos, sites, anúncios, até mesmo as imensas obras de engenharia que vemos por aí têm seus modelos digitais elaborados em softwares específicos. Esses são alguns do múltiplos exemplos que existem da utilização e aplicação de meios digitais no ambiente profissional.

    Aí vem a seguinte questão: Como o geógrafo pode utilizar desse meio informatizado em benefício próprio? Eu digo: Geoprocessamento.

    Primeiramente devemos saber, mesmo que superficialmente, as atribuições do Geógrafo, as quais podemos verificar no Art. 3º da Lei Nº 6.664, de 26 Junho 1979 que disciplina a profissão de Geógrafo:


    [...]
    Art. 3º É da competência do Geógrafo o exercício das seguintes atividades e funções a cargo da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios, das entidades autárquicas ou de economia mista e particulares:
     
    I - reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisas de caráter físico-geográfico, biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas nos campos gerais e especiais da Geografia, que se fizerem necessárias: 
    a) na delimitação e caracterização de regiões e sub-regiões geográficas naturais e zonas geoeconômicas, para fins de planejamento e organização físico-espacial;
    b) no equacionamento e solução, em escala nacional, regional ou local, de problemas atinentes aos recursos naturais do País;
    c) na interpretação das condições hidrológicas das bacias fluviais;
    d) no zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e regional;
    e) na pesquisa de mercado e intercâmbio comercial em escala regional e inter-regional;
    f) na caracterização ecológica e etológica da paisagem geográfica e problemas conexos;
    g) na política de povoamento, migração interna, imigração e colonização de regiões novas ou de revalorização de regiões de velho povoamento;
    h) no estudo físico-cultural dos setores geoeconômicos destinado ao planejamento da produção;
    i) na estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação;
    j) no estudo e planejamento das bases físicas e geoeconômicas dos núcleos urbanos e rurais;
    l) no aproveitamento, desenvolvimento e preservação dos recursos naturais;
    m) no levantamento e mapeamento destinados à solução dos problemas regionais;
    n) na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
     
    II - a organização de congressos, comissões, seminários, simpósios e outros tipos de reuniões, destinados ao estudo e à divulgação da Geografia.
    [...]

    A partir daí podemos verificar onde o geoprocessamento pode nos auxiliar, e posso dizer que é em grande parte das atribuições, senão todas elas.
                                                                      -
    O geoprocessamento é um conjunto de técnicas computacionais que opera sobre uma base de dados georreferenciados a fim de os transformar em informações relevantes aos trabalhos e pesquisas que desenvolvemos. Por meio da sua utilização podemos obter produtos dos mais diversos tipos. Mapas, que nos permitem visualizar padrões espaciais existentes em determinado local, aplicados à análise regional, diversas análises de superfície que podem auxiliar estudos físico-geográficos, biogeográficos, de planejamento ambiental, assim como nas questões geoeconômicas, comerciais, de planejamento urbano, através da implantação espacial de dados demográficos e socioeconômicos, por exemplo.
                                                                      -
    Hoje, quem está por fora das inovações tecnológicas caminha a passos largos rumo à obsolescência. Cabe ao Geógrafo se aproveitar desse benefício, que acaba se tornando mais uma porta para entrada no mercado de trabalho, e utilizá-lo com mais propriedade.
                                                                      -
    Daqui para frente creio que o geoprocessamento estará cada vez mais em evidência pela própria busca de inovações e meios que facilitem o trabalho e espero que isso realmente aconteça. Assim todos começarão a saber mais claramente o que é, além de saber que sua utilidade é de extrema valia quando se sabe aplicar.

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